Benvindos ao Blog Viajar, rezar, amar

Queridos leitores amigos,

Nossas aventuras em um veículo de recreação (motor-casa) começaram em julho de 2006, nos apaixonamos por este estilo de viagem. Já mudamos de equipamento várias vezes, as filhas cresceram e já não acompanham nossas viagens.

O tempo passou, mas a nossa vontade de viajar não é passageira.

Atualmente viajamos em uma Mercedes Sprinter 416 transformada em motor-casa (camper van).

Se quiserem ver fotos do nosso primeiro equipamento é só dar uma olhada no link do nosso primeiro blog:

http://patagoniademotorhome.nafoto.net (fotoblog)

http://patagoniademotorhome.zip.net (blog que descreve nossa viagem à patagonia argentina).

Na paz e no amor...na liberdade!


Saudações Estradeiras!






quarta-feira, 14 de março de 2012

Araçá-vermelho

Olá pessoal,
Aqui na chácara temos vários pés de araçá-vermelho e em época de frutificação. Araçá me lembra infância, quando aprendi a gostar de saborear a fruta recém colhida do pé.



A maioria das pessoas considera o fator estético como principal no plantio de uma árvore, mas as árvores, além de proporcionarem o embelezamento da propriedade, trazem conforto ambiental, com a diminuição da incidência de luz e calor no verão, protegem as nascentes e rios, abrigam e alimentam a fauna.
Espécies como o Araçá vermelho (Psidium cattleyanum Sabine), apresentam ainda, grande potencial para exploração econômica, por conta das características dos seus frutos.



Os frutos são bem aceitos para consumo "in natura" ou então, industrializados, na forma de doces em pasta, cristalizados ou geléias. Tudo isso pelo teor de vitamina C, proporcionalmente quatro vezes maior que os frutos cítricos. Outra forma de aproveitamento desses frutos é a elaboração de sucos.

Apesar de terem todo esse potencial como fonte nutricional e matéria-prima para a agroindústria de alimentos, poucos são os dados sobre o seu cultivo, produção e utilização.



O araçazeiro é uma Myrtaceae encontrada em estado silvestre no Brasil, da Bahia até o Rio Grande do Sul. O seu nome vem do tupi guarani e significa “fruto que tem olhos” em alusão as sépalas que dão a aparência de olho no fruto.
O óleo extraído de suas folhas é utilizado na medicina tradicional como antidiarreico e muitas vezes é também utilizado como antibiótico, por apresentar forte atividade contra bactérias. Relatos da comunidade falam também de propriedades anti-hemorrágicas.   

O araçá tem baixa susceptibilidade a doenças e pragas, com exceção à mosca da fruta. É um componente indispensável em sistemas agroflorestais, sejam eles destinados à recomposição de áreas degradadas ou para fins econômicos.
Na recomposição de áreas de preservação permanente ele tem uma função especial, pelo fato de ter crescimento rápido e de atrair a fauna.

Araçá-Vermelho

Nome científico: Psidium cattleyanum Sabine
Família: Myrtaceae
Utilização: Madeira para construção civil, cabo para ferramentas, lenha e carvão. Seus frutos são comestíveis e atrativos para fauna.
Época de coleta de sementes: Outubro a março.
Coleta de sementes: Diretamente do chão, após a queda do fruto maduro.
Fruto: Vermelho carnoso.
Flor: Branca.
Crescimento da muda: Médio.
Germinação: Normal.
Plantio: Mata ciliar, área aberta, solo degradado.
Ocorrência: Bahia até o Rio Grande doSul, na mata pluvial atlântica e na mata de altitude, ocorre principalmente nas restingas litorâneas situadas em terrenos úmidos e nas capoeiras de várzeas úmidas. Não ocorre no interior de floresta primária sombria. Ocorre também, porém de maneira mais esparsa, nos campos sujos e capoeiras úmidas de região de altitude.

http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/488/aracavermelho-o-fruto-que-tem-olhos

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sagu de vinho com creme de baunilha

A origem do sagu

O sagu começou a ser produzido no Brasil no inicio do século XX pelos irmãos Lorenz descentes de alemães, fabricantes de fécula de mandioca, sediados em Indaial/SC que descobriram a fórmula de fazer pequenas bolinhas de mandioca.

A partir da década de 1950, a empresa Cassava com sede em Rio do Sul/SC passou a comercializar o produto que acabou se transformando na principal sobremesa dos italianos da serra gaúcha.

Apesar dessa sobremesa não existir na Itália, os imigrantes italianos se identificaram muito com o sabor do vinho levemente adocicado, enriquecido com especiarias onde flutuam delicadas bolinhas translúcidas de mandioca. Para o deleite final acrescentaram ao serviço algumas colheradas de creme inglês.

Hoje, não há casa de família ou restaurante no Sul que não tenha pronto, sobre a mesa uma compoteira de sagu sempre fresquinho. Essa especialidade tornou-se um elemento identitário da população gaúcha como o vinho representa um símbolo nacional da luta dos imigrantes pela adaptação nas nossas terras.

Fonte: A história da alimentação, por Lúcia Helena Soares  http://www.pontodepauta.com.br/site/noticias.php?idNoticia=1540

Receita do Sagu de Vinho com Ceme de Baunilha

Esta receita é a versão melhorada da encontrada no pacote de sagu e da receita de uma amiga, a Romi. Fui aperfeiçoando alguns detalhes e o resultado foi ótimo.

Ingredientes Sagu                                         
  • 250 g de sagu
  • 1 ¹/² de água
  • 2 xícaras de açúcar demerara 
  • 500 ml de vinho tinto seco
  • canela em rama e cravo a gosto, se desejar.
Modo de preparo

Leve ao fogo a água e espere ferver. Adicione o sagu na água fervente e deixe cozinhar por 30 minutos ou até que as bolinhas de sagu fiquem translúcidas, mexendo periodicamente para não grudar no fundo da panela. Acrescente o vinho, o açúcar, a canela e o cravo. Continue mexendo até levantar fervura novamente, desligue o fogo e deixe esfriar.

Ingredientes Creme de Baunilha

500 ml de leite integral ou leite vegetal (eu uso o leite de amêndoas)
5 colheres (sopa) de açúcar demerara
1 colher (sopa) de amido de milho
2 colheres (chá) de essência de baunilha

Modo de preparo

Em um copo, dissolva o amido de milho com 100 ml de leite. Leve o restante do leite em uma panela, com o açúcar e o amido de milho dissolvido, mexendo até engrossar. Desligue o fogo e acrescente a essência de baunilha. Deixe esfriar, mexendo de vez em quando para evitar a formação de uma película sobre o creme.

Servir gelado.
Bom apetite!!!